Voltar pra Conduru foi um movimento simbólico.
Não foi sobre parar, mas sobre continuar de outro jeito.
Muita gente achou que eu estava me retirando.
Mas, na verdade, eu estava me reorganizando.
O trabalho segue firme, as campanhas continuam, os compromissos se renovam.
A diferença é que, agora, faço tudo com mais clareza — e com os pés no chão que me criou.
Conduru não é marasmo. É estrutura. Aqui, o tempo respira, mas não para.
Eu sigo produzindo conteúdo, gravando, atendendo marcas, participando de reuniões e entregando o meu melhor — só que de um lugar onde me sinto mais inteiro.
Estar aqui me equilibra. Me protege da pressa que esgota e me aproxima da verdade que comunica.
O silêncio daqui não é vazio. É presença.
Me ajuda a criar com mais profundidade.
A escrever com mais sentido.
A treinar com mais propósito.
É daqui que saem os vídeos mais autênticos, os textos mais meus, os projetos com mais alma.
A cidade me lembra por que comecei.
E isso não me afasta do futuro — só me faz caminhar pra ele com mais intenção.
Continuo influenciando, trabalhando, entregando.
Mas agora, com uma conexão mais forte comigo mesmo e com quem me acompanha.
Conduru não me tirou do centro das coisas.
Me colocou no centro de mim.